Este artigo tem por objetivo propor hipóteses referentes aos constituintes da holomemória, tomando por base o estudo da memória cerebral, revisado na primeira parte do trabalho. São traçadas correlações teoréticas entre memória e holomemória, a partir das quais se postula a existência da memória holobiográfica, do paraléxico e da memória procedural holossomática na condição de constituintes a holomemória. Com base nesta hipótese de trabalho, é feita a proposta de uma abordagem ao fenômeno da retrocognição, complementar às já existentes, agregando as categorias de retrocognição holobiográfica e retrocognição conceitual. A título de ilustração do poder explicativo da teoria da holomemória, uma seção deste artigo analisa a problemática das interprisões grupocármicas sob o enfoque holomnemônico, apresentando modelos explicativos para a patogênese desta condição nosológica.
Neste artigo, o tema traforismo interassistencial é proposto como atitude prática de auto-superação e qualificação da amparalidade. São apresentadas as correlações do traforismo interassistencial com o curso intermissivo, bem como os conceitos de sinergismo e complementaridade traforista. As conclusões da pesquisa direcionam para a eliminação das omissões deficitárias em relação ao uso dos trafores pessoais, visando maior aproveitamento da oportunidade evolutiva atual e criação de vínculos interassistenciais amplos.
Este trabalho trata da competitividade, suas possíveis causas e as possibilidades de superação deste traço. Segundo a autopesquisa feita, corroborada por algumas heteroobservações, a competitividade, na maioria dos casos estudados, tem raízes na insegurança pessoal, e esta, por sua vez, pode ser proveniente de um autoconceito trafarístico. Neste trabalho, também é estudada uma reação consciencial imatura ao autoconceito trafarístico: o modelo mental hierárquico. A abordagem autoconsciencioterápica é mais eficiente quando voltada à causa (autoconceito), e não à conseqüência (competitividade). A tendência à competitividade foi observada também em outros(as) inversores(as) existenciais e, com base nisto, especula-se
se a passagem recente do grupo evolutivo por organizações altamente hierarquizadas (clero, nobreza, exércitos, sociedades secretas e escolas iniciáticas) contribui para esta tendência, a partir de uma predisposição individual.