Abordase, neste artigo, a tanatofobia segundo a autopesquisa da autora, sob o enfoque do paradigma consciencial. O autoenfrentamento dos medos patológicos e infundados, que a acometiam desde a infância, começou com projeções conscientes (PC), que desencadearam a pesquisa sobre a imaturidade vivenciada. O investimento em projeções lúcidas, a busca do autoconhecimento, pesquisa dos temas relacionados à tanatofobia foram fundamentais à autossuperação. Experiências projetivas comprovaram que, se numa projeção a consciência deixa o corpo, também na morte apenas o soma é desativado, para novos aprendizados em outras dimensões. Concluise que o entendimento da continuidade da vida desmistifica o medo da morte, percebendoa como simples mudança de dimensão, além de auxiliar na autorreflexão sobre a própria essência da consciência e a conquista de maior maturidade.
O presente artigo visa expor a pesquisação autoconsciencioterápica do autor em relação à tanatofobia. Utilizou-se, como metodologia da pesquisa, a revisão bibliográfica em livros e artigos da ciência convencional e da Conscienciologia relacionados à tanatofobia, observação das reações pessoais e de outrem em relação à dessoma, pesquisa dos registros (anotações) pessoais e aplicação de técnicas conscienciológicas. São apresentadas 8 ferramentas utilizadas pelo autor no ciclo autoconsciencioterápico, 11 hipóteses para a etiologia da fobia, 10 consequências da tanatofobia, elencadas a partir da autopesquisa consciencioterápica, e 10 recursos utilizados no enfrentamento do medo da morte biológica. Ao final, são enumerados 10 indicadores do processo de autossuperação desta fobia observadas pelo autor.
Conscientiotherapia Álvarez Dantas Ano 5, N. 5, Setembro, 2016 (2016-09)