O artigo visa discorrer sobre a Paraepistemologia da ciência da proéxis. Embora haja imediata apreensão da Proexologia enquanto setor ou raia pertencente a um campo de saber maior – a Conscienciologia –, falta compreensão mais ampla e profunda sobre o que representa a especialidade científica. Serve de indício para tal asseveração a pouca sistematização, detalhamento e discussão sobre o conjunto de temáticas, para além do objeto central da proéxis; sobre as proposições, teorias e modelos, para além dos automaticamente importados da ciência matriz e sobre as metodologias, técnicas e recursos pesquisísticos, cujas práticas, além da importação matricial, se dão de modo intuitivo e consuetudinário. A presente pesquisa problematizou tal circunstância na questão “Como compreender a Proexologia?”. A busca da solução baseou-se na perspectiva do Paradigma Consciencial e na conceituação de disciplina e interdisciplinaridade proposta pelo historiador José D’Assunção Barros (1957–). Para tanto, a Proexologia foi analisada a partir de 10 aspectos: 01. Objeto de estudo; 02. Singularidade; 03. Teorias; 04. Metodologias; 05. Discurso; 06. Segmentação; 07. Interditos; 08. Agentes; 09. Autoconsciência; 10. Interdisciplinaridade.
Este artigo, isento de pretensões quanto ao aprofundamento de conceitos da Epistemologia, objetiva contribuir para o clareamento das ideias e de preceitos conscienciológicos enquanto qualidade máster da natureza ínsita ao conjunto de saberes analisados e produzidos, evidenciando a solidez da produtividade científica sob a neoparadigma consciencial. Discorre sobre elementos basilares e insígnias notórias da Conscienciologia que discernem o caráter próprio da cientificidade no teor stricto sensu quanto ao modo de estudar, proceder e avançar cognitivamente. Para a elaboração do trabalho foram reunidos os princípios básicos e processos consolidados em práticas de pesquisas e nas publicações conscienciológicas, em cotejo a peculiaridades centrais que discernem o conhecimento advindo da conduta científica de outros tipos de conhecimento, considerando no estudo as divergências decorrentes do paradigma consciencial. As injunções, a partir da pesquisa realizada, ratificam a manutenção dos critérios substanciais de cientificidade na Conscienciologia, nesse caso, revolucionária com neoparadigma que extrapola os limites da Ciência tradicional, presa às constatações limitadas ao mundo material.
Conscientia Nilse Oliveira Vol. 24, N. 2 (2020) (2020-04)
O presente artigo discute propriedades, quesitos e variáveis ínsitas aos valores
conscienciológicos, objetivando elencar elementos que dotam e qualificam os resultados advindos das pesquisas no paradigma consciencial. As ideias expostas fundamentam-se em experiências pessoais e estudos bibliográficos da Conscienciologia. São propostas 5 instâncias para análise: alinhamento paradigmático, cientificidade, potencialidade assistencial, condição quanto ao desenvolvimento de verdades relativas de ponta (verpons), conteúdo e forma. O texto discorre sobre princípios, preceitos e dispositivos embasadores da proposição de perguntas elaboradas e sugeridas para avaliação de gescons grafopensênicas, enquanto produtos de processos pesquisísticos
considerando a interação multidimensional. A realização deste trabalho evidenciou a importância no aprofundamento de fatores relevantes e dos atributos qualificativos na apreciação dos trabalhos da pesquisa conscienciológica.
O objetivo do artigo é destacar possíveis variáveis comportamentais limitativas na pesquisa conscienciológica, ao modo de realçar os limites que toda ciência enfrenta na busca do delineamento das fases da pesquisa e testagem de suas hipóteses e conclusões verossímeis. A metodologia utilizada quanto ao procedimento foi a pesquisa bibliográfica ao modo de proporcionar análises críticas e reflexivas sobre os tipos de métodos de pesquisa científica e suas contribuições para a qualificação da pesquisa conscienciológica. Constatou-se, a partir de dados obtidos da pesquisa em psicologia comportamental da obra Cérebro e Crença (Shermer, 2012) e adaptados para este artigo, os 10 tipos de efeitos relacionados ao modo de como o cérebro percebe e processa os dados provenientes de observações e análises de dados sensoriais captados intrafisicamente, cujos efeitos sentidos pelo pesquisador podem levar a erros de análise dos resultados na pesquisa conscienciológica, o que é de suma importância para o estudo e progresso da Conscienciologia. Conclusivamente, observa-se que o pesquisador deve buscar critérios científicos de validação de teorias, por meio de metodologias admitidas e amplamente utilizadas no meio científico, além do pensamento crítico.
O artigo objetiva contribuir para a compreensão epistemológica da Conscienciologia a partir do estudo da consciência por inteiro, considerando, também, a abordagem epistemológica da ciência convencional. O autor discorre sobre a relevância das modalidades analíticas a respeito do objeto de estudo científico, propostas por Francis Bacon (1561- 1626), David Hume (1711-1776), Immanuel Kant (1724-1804) e Karl Popper (1902-1994) na condição de auxiliares da autopesquisa. A metodologia utilizada é qualitativa e de cunho exploratório. As referências de análise são o Paradigma Consciencial e o Princípio da Descrença, cujas premissas, em parte, não podem ser comprovadas através de procedimentos metodológicos convencionais. Sugere-se, aqui, a inclusão de abordagens adicionais que fortaleçam a autopesquisa, tais como o estudo das atitudes, das motivações e do mainstreaming sócio-cultural.
Este artigo apresenta uma proposta de metodologia de pesquisa biográfica através do paradigma consciencial e expõe alguns dos benefícios de sua aplicação. Apresentam-se, também, as etapas e um roteiro para a realização de pesquisas biográficas. A riqueza das vivências de uma pessoa, estudada através de sua biografia, pode ser um catalisador para a evolução do pesquisador, quando este reflete sobre diferentes posturas de vida adotadas pelo biografado.