Este trabalho objetiva descrever o processo autoconsciencioterápico de autossuperação do trinômio exigência-indiferença-permissividade, cujo sinergismo nosográfico sustenta o envolvimento anticosmoético egoico. Foram utilizadas técnicas ao longo do ciclo autoconsciencioterápico, cujos efeitos conscienciais levaram à identificação de 3 holopensenes pessoais característicos: a ingratidão, o indiferentismo e o acumpliciamento. O autodiagnóstico englobou a sistematização parafisiopatológica do pertúrbio afetivo em questão em 3 modus operandi, a saber: (1) modo exigente ou escravagista; (2) modo de segurança ou protegido; e (3) modo compreensiva ou permissiva. A paraterapêutica autoadministrada como remédio foi a vivência da gratidão, da interassistência e da autocosmoética, buscando alcançar neopatamar homeostático na construção de relações interconscienciais pautadas no envolvimento cosmoético interassistencial com base em 2 trinômios cosmoéticos: engajamento-envolvimento-entrega e concessão-limite-renúncia.