O presente artigo aborda o conjunto de sintomas que caracterizam a síndrome do abandono (SA), manifestados na relação afetiva, incluindo por exemplo, comportamentos reivindicatórios, absolutistas, e a demonstração de desconfiança, intensificados pela agressividade, autovitimização e atos de retaliação. Este trabalho é resultado de extensa pesquisa bibliográfica, e de auto e hetero-observação ao longo de três anos. Foi estruturado com base nas 4 etapas da autoconsciencioterapia: na autoinvestigação estão listados os sintomas característicos da SA; no autodiagnóstico, são levantadas hipóteses de suas possíveis causas; no autoenfrentamento, dividido em duas fases, leva em consideração o aumento da autoconscientização da patologia e as reciclagens intraconscienciais; na autossuperação são apresentadas reflexões sobre o exercício contínuo da autorreeducação pensênica.