Este artigo propõe avaliar a estrutura do ego político tendo por base a abordagem consciencioterápica. A partir das autopesquisas do autor, e ferramentas da consciencioterapia, são propostos 3 personalidades, ou egos políticos: o Ego Político Cosmoético, o Ego Político Narcí si co e o Ego Político Consciencioterápico. Este último é validado pelo autor como sendo a forma de expressão de a conscin mais politizada refletir sobre o próprio temperamento, a fim de pro por-se mudanças e ajustes nas formas nosográficas e narcísicas de manifestação política. A chegada a novo patamar evolutivo, da Parapoliticologia Cosmoética, é resultado dos au to enfrentamentos contínuos das fissuras do narcisismo, e reflete a assunção da liderança interassistencial cosmoética sem os desvios da politicagem.
Conscientiotherapia Eduardo Martins Ano 4, N. 4, Setembro, 2015 (2015)
A transdisciplinaridade é um desafio. A ciência retirou a emoção do conhecimento, isolou o homem da vida e criou sistemas fechados destituídos de ética. A destruição do meio ambiente é a maior consequência da visão fragmentada do mundo. O operador do Direito enfrenta o drama humano e, cada vez mais, tem que dar respostas a questões extremamente complexas, para as quais não há, na maioria das vezes, respostas seguras. Traremos neste artigo pensamentos sobre conhecimento científico sob viés da transdisciplinaridade e, ao final, alguns pontos da Conscienciologia, especificamente do paradigma consciencial e do princípio da descrença, que entendemos poder ajudar na reflexão sobre a crise paradigmática aqui levantada.
Interparadigmas Adriana Paulo Roney Ávila
Rocha Fagúndez Ano 1 - N.1: Princípio da Descrença (2013)
Crenças, dogmatismos, ideologias estão presentes nas diversas formas de pensamento. A noção abrangente de crença perpassa todas as demais, despertando o interesse por seu estudo, dada a sua influência sobre as ações humanas, com vistas ao entendimento dos confrontos políticos e religiosos que marcaram a cena mundial desde o século passado e se faz presente ainda hoje. Na atualidade, essas noções são associadas não somente à religião e à política, mas também à ciência, não obstante os procedimentos de justificação por ela utilizados. Compreender o processo de constituição da crença e combater a sua tendência a transformar-se em dogma ou certeza absoluta, a serviço do poder de pessoas ou de grupos, é condição para o avanço da democracia e expansão da liberdade. Nessa perspectiva, a autopesquisa conscienciológica, conduzida a partir do princípio da descrença, é apresentada como abordagem capaz de contribuir para a compreensão do fenômeno da crença, bem como gerar a autoconvicção vivenciada, apoiada na autoexperimentação e autocrítica, necessária às realizações de projetos pessoais e coletivos, e a abertura a novas verpons (verdades relativas de ponta) resultantes da expansão da autoconsciencialidade.
Interparadigmas Márcio Alves Ano 1 - N.1: Princípio da Descrença (2013)