No contexto de busca de consistência epistemológica para tratar o conteúdo do conhecimento parapsíquico, o presente artigo objetiva propor a classificação e a terminologia neológica das categorias de imagens mentais elementares ligadas aos fenômenos de clarividência. Para a Verponologia, trata-se de estudo de cat egorização paraepistemológica dos fenômenos enigmáticos das imagens mentais, prováveis componentes mentaissomáticos funcionais nos parafenômenos de clarividência experimentados por este autor e relatados em publicação referenciada no texto a seguir. A análise estruturalista é o método utilizado na busca de contribuir para caracterizar a estrutura geral da parafisiologia operante por meio de imagens mentais no mentalsoma. A análise partirá da identificação e classificação de 3 tipos de imagens geradoras de estruturas funcionais diversas, respectivamente
a percepção, a imaginação e a intelecção. A abordagem estruturalista utilizará o recurso do pensamento classificador, partindo da identificação de categoria elementar, o táxon, até a implicação sobre a função estruturante nas organizações teóricas, metodológicas e de aplicação técnica, propondo a elevação da referida unidade à categoria de táxon paraepistêmico. Os táxons paraepistêmicos identificados e classificados são o percepto, a imago e o constructo, com os análogos parapsíquicos em parapercepto, paraimago e paraconstructo, imagens mentais possíveis de serem detectadas e manejadas a fim de clarear, respectivamente, abordagens científicas em Imageticologia, Imagisticologia e Paracogniciologia nas vivências da parapercepção clarividente. Os resultados práticos da categorização paraepistemológica das imagens mentais contribuem decisivamente no autoajustamento parapsíquico do indivíduo, ajudando a discernir entre os efeitos de percepção e imaginação na experiência com a clarividência.
O presente artigo discute a possibilidade de melhoria do controle parafisiológico sobre a sintonia de imagens nos experimentos com clarividência. O estudo da clarividência foi fundamentado na existência do fenômeno do parapercepto, diferenciando-se de efeitos imaginativos e sensorialidade intrafísica. Também se desenvolve complementação metodológica entre um relato pessoal com descrição do respectivo experimento e a apresentação da técnica para ajuste da sintonia paravisual. A técnica foi testada em experimentos de imobilidade física vígil – IFV. Os resultados permitem melhor domínio e compreensão dos fenômenos paravisuais pelo manejo de exteriorizações e instalação de campo energético, descoincidências paracefálicas e a perspectiva de sintonia de imagens de clarividência viajora.