Fundamentado na síntese de estudos, pesquisas e vivências da autora sobre o epicentrismo assistencial familiar, este artigo objetiva suscitar reflexões a respeito do instituto sócio-jurídico da Família Afetiva/Eudemonista, aqui analisado à luz do Paradigma Consciencial, amparado no Paradireito, na Cosmoética e no Paradever. A autora apresenta a casuística da falta de afetividade familiar, as autorreciclagens e a questão da ressoma compulsória com a família nuclear constituída, ressaltando as técnicas em pregadas na recomposição grupocármica, entre elas, o perdão libertário com o propósito de afrouxamento dos nós da interprisão, salientando, ainda, o aprendizado da interassistência na vivência do Paradever e da Cosmoética. Argúi, na conclusão, a hipótese de ser esse neoconstruto da Conscienciologia uma célula materde grupalidade cosmoética e o primeiro laboratório de aprendizado mútuo na manifestação embrionária do amor puro, provável semente da transafetividade.