Este artigo é resultado dos registros autoconsciencioterápicos realizados pela autora, em especial o balanço consciencioterápico redigido ao final dos atendimentos intensivos em agosto de 2017 e agosto de 2018. O objetivo é evidenciar a importância de tais apontamentos, as vantagens e os resultados obtidos com a aplicação da autografoconsciencioterapia, em razão de ativarem determinadas áreas cerebrais, gerando neossinapses, que determinarão novos comportamentos e o consequente descarte de redes neuronais envilecidas correspondentes a atitudes/ações indesejadas. Os registros contribuem ainda para o vinco de neopensenes e a reperspectivação necessária ao tratamento autoconsciencioterápico, facilitando a autoinvestigação e o autodiagnóstico. A Metodologia constou do estudo das casuísticas pessoais, registros de tarefas, balanços consciencioterápicos e a detecção do ponto comum ou correlação entre as demandas apresentadas em ambos os períodos de atendimento intensivo, com vistas ao autenfrentamento. Nas considerações finais, ressalta que as prescrições consciencioterápicas propostas pelos consciencioterapeutas e o empenho pessoal na autoaplicação foram fundamentais para as autorreciclagens e a remissão da patologia consciencial da ectopia afetiva.
Conscientiotherapia Vera Rocha Ano 9, N. 10, Setembro, 2020 (2020-09)
Fundamentado na síntese de estudos, pesquisas e vivências da autora sobre o epicentrismo assistencial familiar, este artigo objetiva suscitar reflexões a respeito do instituto sócio-jurídico da Família Afetiva/Eudemonista, aqui analisado à luz do Paradigma Consciencial, amparado no Paradireito, na Cosmoética e no Paradever. A autora apresenta a casuística da falta de afetividade familiar, as autorreciclagens e a questão da ressoma compulsória com a família nuclear constituída, ressaltando as técnicas em pregadas na recomposição grupocármica, entre elas, o perdão libertário com o propósito de afrouxamento dos nós da interprisão, salientando, ainda, o aprendizado da interassistência na vivência do Paradever e da Cosmoética. Argúi, na conclusão, a hipótese de ser esse neoconstruto da Conscienciologia uma célula materde grupalidade cosmoética e o primeiro laboratório de aprendizado mútuo na manifestação embrionária do amor puro, provável semente da transafetividade.
Conscientia Vera Rocha Vol 22 - N. 3 - 2018 (2018-07)