O presente trabalho se propõe a tratar da definição e categorização da consciência sob a ótica da Conscienciologia. Inicia com apresentação sucinta do panorama das principais teorias explicativas sobre a consciência, mais correntes atualmente, agrupando-as em 3 vias: a catafática, a apofática e a analógica. Em seguida, reúnem-se as várias definições de consciência no âmbito da Conscienciologia para que se possa compreender se é oferecida definição que efetivamente dê conta do que é a consciência e, em qual das vias essas definições se encaixam. Constatado que as definições propostas pela Conscienciologia permeiam as mais variadas vias e não oferecem definição amplamente satisfatória, percorre-se pelas categorias mais fundamentais existentes a fim de se verificar se há enquadramento adequado. Ao se verificar que a consciência na perspectiva conscienciológica não se enquadra nem nos objetos físicos, nem nos lógicos/psicológicos, desenvolve-se a possibilidade de a consciência poder ser explicada a partir da categoria das singularidades.
O artigo busca reunir fundamentos cosmovisiológicos, de natureza interparadigmática e interdisciplinar para compreensão das relações entre complexidade e consciência. Perpassa noções convergentes das ciências filosóficas e humanas, da teoria quântica,
abordagens sistêmicas e conscienciológicas; considera a existência de um único movimento regulador de múltiplas dimensões do princípio consciente e o desafio de compreensão da paralógica interassistencial associado à difícil questão das fronteiras conscienciais.