Este estudo apresenta o neoconstructo Agente de Sustentação Pensênica, com fundamentação teórica e fatuística pertinentes. Propõe a condição do Agente de
Sustentação Pensênica comum a todas as consciências: a pensenização vincula consciências entre si e a holopensenes. A variabilidade quanto ao tipo de agente sustentador relaciona-se diretamente à autopensenização e às escolhas íntimas. A partir da Autoconscienciometria, é possível mensurar a suportabilidade pessoal quanto às pressões holopensênicas patológicas, aferindo a sua condição multidimensional de sustentação patopensênica ou ortopensênica. Conclui que a escolha, consciente ou inconsciente, quanto a essas condições é sempre da consciência.
O trabalho aborda a obtenção da desperticidade através do desenvolvimento da competência pensênica. O processo passa pela quebra da cadeia de causa-
-efeito do assédio, ao atuar no ponto de partida: a autopatopensenidade.
A competência pensênica é constituída pela ortopensenidade e pelo controle dos pensenes. A obtenção do domínio pensênico exige a compreensão sobre as forças geradoras e as leis reguladoras dos pensenes, permitindo a elaboração de estratégias para a atuação da vontade. Isso só será possível através da autopesquisa, por meio da análise pensênica. Ao final do artigo é discutido como fazê-la de maneira técnica, utilizando o recurso do registro diário pensênico.