No final do Século XVII, com a descoberta feita por Isaac Newton (1643-1727) da lei da atração universal, por meio da qual foi possível explicar os movimentos de todos os corpos, a física tornava-se universal, enquanto o paradigma metodológico newtoniano passava a ser o critério de cientificidade. A racionalidade científica não é específica das ciências da natureza, nem tampouco o critério de cientificidade deve ser definido por um paradigma metodológico cuja abrangência diz respeito aos fenômenos físicos, não contemplando, portanto, os fenômenos conscienciais. O objetivo deste trabalho
é examinar as razões que levaram a se restringir a cientificidade a determinadas áreas de conhecimento, bem como propor iniciativas voltadas para a expansão da pesquisa parapsíquica, fundamentada no paradigma consciencial, legitimando a sua cientificidade por meio da teoria e prática da autopesquisa e da tarefa do esclarecimento.
Este artigo, isento de pretensões quanto ao aprofundamento de conceitos da Epistemologia, objetiva contribuir para o clareamento das ideias e de preceitos conscienciológicos enquanto qualidade máster da natureza ínsita ao conjunto de saberes analisados e produzidos, evidenciando a solidez da produtividade científica sob a neoparadigma consciencial. Discorre sobre elementos basilares e insígnias notórias da Conscienciologia que discernem o caráter próprio da cientificidade no teor stricto sensu quanto ao modo de estudar, proceder e avançar cognitivamente. Para a elaboração do trabalho foram reunidos os princípios básicos e processos consolidados em práticas de pesquisas e nas publicações conscienciológicas, em cotejo a peculiaridades centrais que discernem o conhecimento advindo da conduta científica de outros tipos de conhecimento, considerando no estudo as divergências decorrentes do paradigma consciencial. As injunções, a partir da pesquisa realizada, ratificam a manutenção dos critérios substanciais de cientificidade na Conscienciologia, nesse caso, revolucionária com neoparadigma que extrapola os limites da Ciência tradicional, presa às constatações limitadas ao mundo material.
Conscientia Nilse Oliveira Vol. 24, N. 2 (2020) (2020-04)
O artigo mostra, inicialmente, como desde a Antiguidade, o materialismo busca explicar tudo no universo a partir da matéria. Procura trazer também o tratamento matemático e o desenvolvimento dos métodos científicos rigorosos e críticos do século XVII que traduziram os fenômenos em leis. De monstra o fortalecimento da materialidade e da objetividade no paradigma cien tífico, e suas implicações nas relações sociais. Expõe como os avanços da ciên cia materialista contribuiram com a construção do paradigma consciencial proposto pela nova ciência Conscienciologia, que expande as pesquisas para além da materialidade e da objetividade da ciência convencional. Destaca como a autopesquisa conscienciológica e holossomática promove a autoinvestigação de cada veículo de manifestação da consciência, ampliando o entendimento coerente dos efeitos e progressos pessoais de acordo com a realidade consciencial. Traça um panorama que vai do materialismo grego à modernidade e do es tudo filosófico ao holofilosófico, apresentando assim a Concienciologia enquanto ciência inovadora.
Interparadigmas Inês Terezinha Soares do Rêgo Ano 7 - N. 7: Transição Autoparadigmática (2019)
Neste trabalho analisa-se diversas hipóteses sobre a existência e a natureza
dos parafenômenos com o objetivo de aprofundar os fundamentos de seu estudo científico e propõe-se a hipótese conscienciológica como a mais abrangente
para a interpretação de fatos e parafatos envolvidos na análise.
Conscientia João Ricardo Schneider Vol 9 - N. 3 - 2005 (2005-07)