Decisões, escolhas e ações são realizadas, muitas vezes, em discordância com
o que a razão mostra ser o correto. Por sua vez, crenças, manifestamente falsas, são aceitas em desacordo com os fatos. O que determina tais atitudes? A hipótese que se propõe é que as atitudes irracionais do ser humano, suas condutas anticosmoéticas têm como principal fator desencadeante as emoções mobilizadas pelo egoísmo e suas influências sobre a autopensenidade, formação de crenças irracionais e distorções cognitivas. Nesse contexto, o desenvolvimento da autocrítica e expansão do autodiscernimento constituem processo essencial à compreensão das irracionalidades e reciclagem de valores pessoais, transformando emoções centradas no ego em sentimentos elevados, altruístas. O objetivo deste artigo é evidenciar que a autopesquisa e a interassistencialidade desempenham papel fundamental para a consecução das recins na medida em que o desenvolvimento de ambas conduz à expansão do autodiscernimento, motivando reciclagens autoevolutivas e emprego dos trafores com vistas às autoprioridades.