A síndrome do conflito de paradigmas (SCP) é a morbidade que ocorre quando a conscin intermissivista, após entrar em contato com o paradigma consciencial e reconhecer suas ideias e princípios como avançados, não consegue fazer a reciclagem pensênica ou mudança de paradigma, permanecendo em condição aquém da sua capacidade evolutiva. A SCP foi identificada pela primeira vez em 1994, durante atendimentos consciencioterápicos no Núcleo de Assistência Integral à Consciência (NAIC). Porém, apesar de já ter sido observada há mais de uma década, ainda não foi descrita. Os objetivos deste artigo são propor ao meio científico a SCP (neopatologia consciencial), permitindo sua análise, estudo, crítica e possível validação por um número mais amplo de pesquisadores e habilitar o indivíduo portador de SCP para o autodiagnóstico e a autoterapêutica dessa patologia (autoconsciencioterapia). Para isso foram estudados casos de indivíduos portadores da SCP de modo retrospectivo e prospectivo, além dos
dados provenientes da prática clínica enquanto consciencioterapeutas dos autores. Esta pesquisa resultou na descrição de um perfil sindrômico coeso e distinto dos já existentes, validando a hipótese inicial de existência dessa síndrome. São apresentados os resultados encontrados quanto à etiologia, fisiopatologia, grupos de risco, quadro clínico, evolução clínica, diagnóstico e terapêutica.