Experiências parapsíquicas sempre foram um tema filosófico estranho. Há muitas evidências da associação dos primeiros filósofos, de Parmênides e Empédocles a Sócrates e Platão, aos Mistérios, que significam iniciação parapsíquica. No entanto, Platão classificou as práticas parapsíquicas na esfera da crença (doxa) e não da ciência (episteme). Desde então, o campo parapsíquico tende a ser considerado irracional, e mesmo logicamente impossível. Mas não exatamente um assunto esquecido. Muitos filósofos o abordaram, apontando o problema do parapsíquico como um tema racional, positiva ou negativamente. Mas isso não faz parte da história da filosofia. Para apresentar evidências dessa história não contada, serão apresentadas duas listas: os filósofos parapsiquistas, que fizeram filosofia parapsíquica, e os filósofos parapsíquicos, que tiveram experiências parapsíquicas. Existe intersecção entre os dois grupos. Os objetivos são sugerir um novo campo de estudo, ou seja, a filosofia parapsíquica, e reconhecer o esforço daqueles que ousaram resistir ao mainstream do pensamento filosófico de seu tempo.
Interparadigmas Alexandre Zaslavsky Ano 5 - N. 5: Precursores Interparadigmáticos (2017)
Este artigo apresenta e discute o conceito de práxis parapedagógica estruturado e proposto pelo autor. A metodologia utilizada constituiu-se de pesquisas de campo, observações diretas, autoexperimentos, registros, debates e autorreflexões paraepistemológicas sobre a docência conscienciológica. O artigo propõe uma forma didática para a compreensão das diferentes partes, etapas ou momentos que compõem e caracterizam essa práxis parapedagógica. Apresenta argumentos paraepistemológicos que colaboram para um melhor entendimento da estrutura que subjaz a realidade e pararrealidade dessa teática docente e promovem a sua qualificação constante através da apropriação de ferramentas parapedagógicas e princípios paraepistemológicas úteis à sua organização e ao seu desenvolvimento. Aborda ainda a importância e o papel do professor reflexivo nesse contexto e conclui convidando todas as consciências interessadas no tema a experimentar essa abordagem e verificar por si mesmas até que ponto a argumentação oferecida nesta pesquisa é coerente ou não com suas experiências docentes em Conscienciologia.
Parapedagogia Hegrisson Alves ANO 1, NÚMERO 1, OUTUBRO DE 2011 (2011-10)