O propósito deste artigo é ressaltar a subjetividade implícita no conceito de coerência, enquanto condição do fazer científico, tanto nas ciências convencionais, embasadas na medida e na Matemática, quanto na Conscienciologia, alicerçada no modo integrado de pensar, sentir e agir da consciência, pela premissa de a realidade se construir na interação com o sujeito. Apresenta, então, a coerência como sendo atributo composto, didaticamente, de 3 vertentes: extraconsciencial, percebida na relação entre as coisas externas; intraconsciencial, orientadora da manifestação consciencial como expressão da interioridade pessoal; interconsciencial, manifesta nas inter-relações conscienciais. Propõe, ainda, ser o princípio da descrença - fundamentado pela autoexperimentação - a diretriz essencial para a auto e heteropercepção do sujeito cognitivo, alicerçadas na racionalidade, logicidade, apreensibilidade, fidedignidade, tecnicidade e autenticidade, determinantes do sentido de coerência.
Interparadigmas Rosa Nader Ano 1 - N.1: Princípio da Descrença (2013)