Nasci em Madrid, na Espanha, em 3 de Maio de 1946, era a terceira de uma família de 4 irmãos. Parece que foi ontem que tomei este corpo, ressomei e comecei com um novo corpo nesta vida, toda uma aventura. Tem sido uma vida na qual experimentei muitas coisas, sobretudo, saber mais de mim mesma, foi algo que sempre tive em mente: curiosidade pelo que sou, o que faço aqui, neste mundo físico, neste corpo, na família onde eu nasci e de onde venho (possivelmente da Baratrosfera) segundo o próprio Waldo Vieira dizia em relação aos tertulianos presentes na Tertúlia. Eu precisava muito saber quem eu era, ter um conhecimento de mim mesma, e dos outros, e também na época, com 5 ou 6 anos de idade, eu dizia: “Quero chegar ao máximo de meus talentos. Se eu me desviar do caminho do que tenho a fazer, por favor, me dêem um tapa na cara para eu saber que estou errando.” Essa frase estava relacionada, possivelmente, com a educação recebida num colégio de monjas chamado “As Jesuitinas”. A maioria dos espanhóis dessa época enviavam seus filhos a colégios de cunho religioso, para ser melhores homens e mulheres no futuro. Afortunadamente, meus pais não eram muito religiosos, e penso que não influíram demais em mim, mas a ideia estava na minha ntraconsciencialidade.