O objetivo deste artigo é abordar a trajetória autoconsciencioterápica da autora na superação do trinômio nosográfico acobertamento consciencial-manipulação-heteroaceitação rumo à vivência do epicentrismo ginossomático cosmoético. Algumas técnicas autoconsciencioterápicas utilizadas no processo de autoenfrentamento e autossuperação, como a técnica da exposição dos trafores e do estudo teático, serão detalhadas ao longo deste artigo. A partir da autoinvestigação profunda, o striptease consciencial da autora foi possível e, com isso, a qualificação da assistência desprovida de interesses egoicos. Observa-se que a manutenção do acobertamento consciencial gera a necessidade da criação de uma vida de fachada, que se alicerça a partir de manipulações, no caso da autora, pelo processo de sedução. A quebra deste mecanismo proporciona o reconhecimento e a aplicação dos trafores, demonstrando a autenticidade consciencial, objetivando o epicentrismo cosmoético.