O objetivo desse resumo é apresentar os benefícios obtidos a partir do aprofundamento na autopesquisa holobiográfica apoiada no planejamento técnico devido às emoções percebidas ao acessar possibilidade de retrovida em determinado contexto histórico. A metodologia utilizada incluiu levantamento bibliográfico específico, anotações pessoais de experiências projetivas, laboratoriais, autorreflexões e em cursos conscienciológicos, em especial, o material apresentado durante a Escola de Personalidade Consecutiva (EPC) módulos 1, 2 e 3. O interesse por vidas passadas aumentou ao acessar as ideias da Conscienciologia em 1998. Entretanto, em 2001, após experiência no laboratório Autorretrocogniciologia do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (Ceaec), a autora teve insight dos amparadores extrafísicos para não se preocupar com esta temática naquele momento. Somente em 2016, durante dinâmica parapsíquica no Centro Educacional do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC) em São Paulo, o tema retrocognição reemergiu,
trazendo fragmentos de informações, ao modo “puzzle da holomemória”. Sentimentos e emoções reverberavam com intensidade no holossoma desta autora. A partir dessa vivência, houve entendimento do cuidado da equipex em adiar o momento deste assunto, pois, em 2016 além da maturidade biológica, já havia maior autoconhecimento para apoiar no desassédio, aceitação, reciclagens e interassistências decorrentes das lembranças. Com informações a respeito da época, conflitos, personalidades-chaves envolvidas, deu-se início à autopesquisa com planejamento a fim de obter aproveitamento técnico com foco reciclogênico.
O contexto histórico principal acessado foi a Revolução Russa de 1917, sendo o movimento comunista coadjuvante no processo. Este fato histórico trouxe à mente belicismo, política, czares e a personalidade-chave em questão foi Nadejda Konstantínovna Krúpskaia (1869–1939), esposa de Lenin, revolucionária, política e educadora. Entre prisão e exílio, publicou muitos trabalhos relacionados à educação, erradicação do analfabetismo e emancipação da mulher trabalhadora. Desde as primeiras pesquisas sobre sua trajetória e busca da compreensão do contexto da época, o sentimento de culpa, vergonha, raiva, entre outros, se misturavam e a não aceitação da possibilidade de ter feito parte “daquilo” gerava revolta a esta autora. Sincronicidades aconteciam a todo o momento, e durante a ECP houve o entendimento de que “tais” sincronicidades, poderiam indicar lembranças. Ao longo da autopesquisa, as emoções já estavam assentadas e os momentos de aceitação eram mais constantes; foi quando começaram aparecer pessoas na Comunidade Conscienciológica Cosmoética Internacional (CCCI), se identificando com a possibilidade de terem estado no mesmo contexto. Analisando todo o processo vivenciado e a autopesquisa holobiográfica apoiada pela Consecutivus, além das sinaléticas apontando amparo da equipex, esta autora considera a hipótese real de ter feito parte do grupo mencionado, seja intrafísica ou extrafisicamente. A EPC trouxe lucidez para a questão de autorreconciliação com as probabilidades de erros do passado e sentimentos de culpa e, talvez, o maior benefício tenha sido a autoaceitação. Outro aspecto importante foi a compreensão de situações, ideias e traços a serem superados,
assim como possíveis comportamentos anacrônicos que se repetiam nesta vida intrafísica. A autopesquisa continua e a proposta é aprofundar na intraconsciencialidade da personalidade estudada para mapear, por espelhamento, mudanças necessárias hoje, ao modo de profilaxia proexológica.