O objetivo deste trabalho é expor a casuística pessoal sobre o desenvolvimento da coragem de olhar para si no processo autoconsciencioterápico. A pesquisa se baseia no estudo de caso da autora e em referências bibliográficas relevantes sobre o tema e a autoconsciencioterapia. Os resultados, indicadores de autossuperação, foram a coragem da assunção do autoafeto, aceitando a si mesma, conectando-se com os próprios pensenes, principalmente com as emoções e sentimentos, e a coragem do abertismo para o heteroafeto, aceitando e acolhendo os outros, de maneira empática, liberando-se do medo de perder o afeto do outro ou aprovação. Conclui-se que a coragem de olhar para si, começando pela coragem emocional, a expressão afetiva e a conexão consigo mesma permitiram maior autocompreensão da realidade consciencial, autoaceitação e autoafeto, condições sine qua non para a reciclagem intraconsciencial.