O presente artigo investiga a importância da atualização autoparadigmática para a assunção de valores intermissivos direcionadores da proéxis. Teve por objetivo demonstrar os elementos presentes na transição autoparadigmática vivenciados pela autora ao identificar resquícios da pensenidade religiosa enquanto retroparadigma. A compreensão do ciclo parapatológico evidenciou que as apriorismoses sustentam as posições anacrônicas dos apegos e contemporizações anticosmoéticas de base religiosa. Os principais meios paraterapêuticos utilizados para quebrar o ciclo parapatológico foram a autoconsciencioterapia, a consciencioterapia clínica com a aplicação de técnicas autoconsciencioterápicas da investigação do mal-estar, ação pelas pequenas coisas, metapensenização e reciclagem pensênica. Considera-se que a autoconsciencioterapia contribuiu significativamente para a autexperimentação, autenfrentamento e reestruturação pensênica necessárias para a construção de neossinapses. Conclui-se que a atualização autoparadigmática ocorre de modo processual, com o aumento gradativo dos percentuais de vivência do paradigma consciencial.