Este artigo propõe a apresentação da perspectiva histórico-editorial de dois empreendimentos enciclopédicos, a Encyclopédie do Século XVIII, na França, e a Enciclopédia da
Conscienciologia, Séculos XX e XXI, no Brasil. Analisa os bastidores e os atores principais
da produção e editoração da Enciclopédia Iluminista e a característica do ineditismo da
Enciclopédia do paradigma consciencial, por meio do abertismo aos neoverbetógrafos, as
edições eletrônicas e o advento da Internet na divulgação democrática da obra. Conclui,
preliminarmente, que as vicissitudes, divergências, decepções e dissidências são naturais nos
empreendimentos grupais, tornando-se profilática a busca da visão de conjunto do alcance
evolutivo de obras tarísticas do porte da Enciclopédia da Conscienciologia e o entendimento
do papel de cada minipeça dentro do maximecanismo assistencial.